terça-feira, 27 de abril de 2010

Gayatri Mantra

 Ah, passando rapidinho... hoje durante a prática cedinho ouvimos o Gayatri e resolvi compartilhar aqui a versão que eu acho mais bacana.






Om bhūr bhuvar svar
tat savitur varenyam
bhargo devasya dhīmahi
dhiyo yo nah prachodayāt

Aqui embaixo vai a tradução que eu considero mais coerente:

"O Sol Supremo e Todo-Poderoso nos impulsiona com o seu divino brilho para que então nós possamos atingir uma nobre compreensão da realidade."


Só isso (cansado hoje).

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domingo, 25 de abril de 2010

Homenagem aos gatos... e a uma gata que hoje falou sobre eles.

ODE AO GATO

Artur da Távola

Nada é mais incômodo para a arrogância humana que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece. O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias de amor. Só as saudáveis.
 
            Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Só aceita relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de traiçoeiro, egoísta, safado, espertalhão ou falso.
 
            “Falso”, porque não aceita a nossa falsidade e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e o dá se quiser.
 
            O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é esperto. O gato é zen. O gato é Tao. Conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem o ama, mas só depois de muito se certificar. Não pede amor, mas se lhe dá, então o exige.
 
            O gato não pede amor. Nem dele depende. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém, sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano, mas se comporta como um lorde inglês.
 
            Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa a relação sempre precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Vê além, por dentro e avesso. Relaciona-se com a essência.
 
            Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende ao afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando esboça um gesto de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é muito verdadeiro, impulso que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe; significa um julgamento.
 
            O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós).
 
            Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, eles se afastam. Nada dizem, não reclamam. Afastam-se. Quem não os sabe “ler” pensa que “eles não estão ali”, “saíram” ou “sei lá onde o gato se meteu”. Não é isso! É preciso compreender porque o gato não está ali. Presente ou ausente, ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.
 
            O gato vê mais, vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente ao nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério.
 
            Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.
 
            O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precisa de promoção ou explicação os assusta. Ingratos os desgostam. Falastrões os entediam. O gato não quer explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda a natureza, aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato.
 
            Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração e yoga. Ensina a dormir com entrega total e diluição no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase quinze minutos) se aquecendo para entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, ao qual ama e preserva como a um templo.
 
            Lições de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, o escuro e a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.

            Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gesto e senso de oportunidade. Lição de vida e elegância, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências ou exageros e incontinências.

              O gato é um monge portátil sempre à disposição de quem o saiba perceber.

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terça-feira, 20 de abril de 2010

Dois vídeos nota 10 que devem ser vistos, usem esses 30 minutos a seu favor.

Esse aqui é espetacular, ASSISTAM (obrigado, Lari, sempre me manda coisas valiosas) :

http://www.youtube.com/watch?v=QlpB3PKZ9pU

(não deu pra postar o vídeo aqui porque o formato dele é grande e eu ainda não aprendi a configurar a tela desse blog direito... mas no problem).


O outro não é tão espetacular, mas é informativo (já mandei esse pra muita gente, mas tô nem aí, rsrs) :



Atenção : A legenda do vídeo é meio "tosca" em alguns momentos (sugiro que ignore se entender bem o inglês) e BEM tosca nos minutos 8:05 e 8:13 (quando "4 bilion pounds" é traduzido como "2 toneladas" quando na verdade seria algo próximo "2 bilhões de toneladas")... só pra constar.

No meu próximo post vou escrever uma reflexão louca e conflitada sobre ambos os vídeos.

Fim de semana em Vitória-ES - tudo de OM

Finalmente fui pra Vitória conhecer o povo do Shivam Yoga de lá.E não devia ter demorado tanto pra ir, que pessoas bacanas e que lugar gostoso...

Não conhecia a cidade, mas foi notável e ótimo o cheiro do mar logo ao sair da rodoviária.Houve curso durante os dias então não pude aproveitar a praia (mas pude contemplá-la), vai ficar pra próxima... Mas as pessoas compensaram qualquer coisa que poderia faltar.

Sem contar a lição de humildade que tive que aprender na marra.Que bando de Maha Yogues essa turma de Vitória, uau.Quase morri acompanhando o ritmo deles na prática da Pedra da Cebola (lugar show de bola para praticar, pena que não tirei fotos lá), mas foi realmente bom demais.Preciso repetir.Trocentas vezes. :D

 La vão as fotos (clique nas mesmas para amplia-las):

 Om Shiva, Mestre Arnaldo !



Igor, Alê e Rodrigo (gente, é meu xará, meu cabelo e barba ainda não cresceram tanto)



Estudos


 Arnaldo entre o belo casal Zé Neto e Bruna



 Anna Yoga, tudo de bom !


 Alessandra Mestra Cuca (e bota mestra nisso, sabe tuuuudo de alimentação, me deu até bronca...)



Pequena Primavera e eu (segundo ela, com cara de galã)


 Turma na noite regada a açaí !

Mais da turma

Gostei da luz dessa foto minha com o Zé (e Bruna em primeiro plano)


Na casa da querida Alessandra (obrigado por tuuuuuudo), entre ela e a filhota linda, Manu.


That´s it ! Toda gratidão aos novos amigos !


Om Shiva !


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OS DESEJOS DE VINDHYACHAL (reflexão sobre o Dharma)

OS DESEJOS DE VINDHYACHAL
 

Shri Babaji Desai - Mestre Arnaldo de Almeida
 
Vindhyachal é uma cadeia de montanhas que separa a Índia do norte da Índia do sul. É uma cadeia muito importante geograficamente, uma vez que ela ajuda a regular o clima de ambas as regiões, cercando parte das correntes de ar e deixando outras fluírem através dela, pois é uma cadeia de montanhas de porte médio. 

Durante muitos séculos, Vindhyachal cumpria esse seu Dharma (missão) e se sentia muito orgulhosa por estar há tantos e tantos anos cumprindo fielmente essa função tão importante para a Índia como um todo. 

No entanto, em certo momento de sua existência, Vindhyachal começou a se preocupar com a fama de outra cordilheira presente também em território indiano: os Himalayas. Em suas reflexões, Vindhyachal começou a se interrogar: “Por que os Himalayas têm tanta fama?” “Por que todos os Yogues, desde o grande Maha Yogue Rishi Shiva, a escolheram como sua morada?” “Por que Shiva lá passava séculos em Dhyana (meditação)?” A conclusão a que chegou foi esta: “As montanhas Himalayas são tão famosas e atraem tanto os Yogues e peregrinos porque é a montanha mais alta do mundo”. 

A partir dessa conclusão, Vindhachal começou a fazer imensos sacrifícios e esforços (Tapas), entrando, continuamente, em estado profundo de Dhyana (meditação) e Ishwarapranidhana (auto-entrega), a fim de conseguir um único objetivo: crescer, crescer, crescer e superar a altura dos Himalayas. Tantos esforços, tanta concentração e tanta meditação foram premiados pela força do Dharma como Lei Universal (lei que harmoniza e integra todas as formas e seres do Universo e que premia ou coloca obstáculos no caminho dos seres presentes no Universo em função das ações que tais seres desenvolvem em suas existências). A partir de então, premiado pelo Dharma, Vindhyachal entrou em um processo de crescer, crescer, crescer e de até conseguir ficar mais alta do que a cadeia dos Himalayas, fato que a deixou imensamente orgulhosa.

Tal crescimento, porém, começou a interferir no clima do território indiano: excesso de secas no norte, excesso de chuvas no sul, as estações do ano passaram a não mais vigorar como sempre vigoraram e os habitantes do subcontinente indiano (seres humanos, animais e plantas) passaram a sofrer imensamente com tantas mudanças e com os extremos climáticos nunca antes ocorridos. Desesperados, todos os seres começaram a fazer Pujas para as deidades e para a Natureza. 

Os semideuses, então, comovidos, foram até à Trindade Hindu (Brahman – deidade da criação -, Vishnu – deidade da conservação - e Shiva – deidade da transformação) e lhes pediram ajuda. Estes disseram que não podiam interferir na ação do Dharma como lei Universal, pois o Dharma sabia como distribuir os prêmios cósmicos. A Trindade, porém, meditou sobre essa questão e percebeu que, como tudo na existência há soluções adequadas, havia uma solução também para esse caso. Essa solução, no entanto, não estava nas mãos deles e, sim, na dos humanos. A Trindade Hindu disse aos semideuses que eles deveriam recorrer ao maior sábio da Índia, ainda vivo naquela ocasião, o Munirishi Agastya, pois este sempre encontrava, com sua sabedoria adquirida em estados de Samadhi (iluminação), soluções para os Kleshas (obstáculos) de seus discípulos. Assim, os semideuses, juntamente com todos os seres, foram até Mestre Agastya e lhe pediram para resolver tal aflitiva situação.

Diante de tão veemente pedido, Agastya, que realmente era um verdadeiro Rishi (aquele que tem o coração preenchido de luz e sabedoria), prometeu resolver o impasse e, então, com a sua tranqüilidade habitual, iniciou uma peregrinação a Vindhyachal. 

Como todo movimento de peregrinação de Agastya era acompanhado e comentado por toda a Índia, imediatamente tal notícia chegou a Vindhyachal. Meditando profundamente, Vindhyachal intuiu que deveria seguir um preceito dos mais importantes na civilização hindu: receber, com todas as honras, um convidado e, como esse visitante era um Mestre, percebeu que deveria empreender todos os esforços para louvar Mestre Agastya por tão ilustre visita e, assim, Vindhyachal passou a se preparar para receber a ilustre visita em Santosha (contentamento) e em Ishwarapranidhana (auto-entrega aos preparativos para receber Mestre Agastya com amor e desprendimento). 

E o que mais poderia Vindhyachal fazer? Meditava mais ainda toda a Cordilheira. Nessas meditações, Vindhyachal recebeu ensinamentos cósmicos que lhe propiciaram perceber que Agastya já estava muito velhinho, que até chegar ao Vindhyachal estaria muito fatigado pela longa peregrinação e que, como o Vindhyachal estava tão alta, haveria até o risco de Agastya não chegar a seu topo. Em Vidya (perfeito entendimento), Vindhyachal conscientizou-se de que deveria, como todo discípulo, se curvar diante do grande Mestre. Após tomar consciência de tudo isto, Vindhyachal percebeu que deveria abaixar-se o mais possível para que Agastya a ela chegasse com o menor esforço possível e assim o fez: abaixou-se, abaixou-se, abaixou-se ... até chegar ao seu nível de altura em que sempre existiu.

Chegou, então, o grande dia ... Agastya chegou aos pés de Vindhyachal e, após três dias, já estava em seu topo. Lá chegando, fez um Puja de agradecimento aos esforços de Vindhyachal de o receber e, principalmente, de ela ter-se abaixado tanto e ter voltado à sua altura inicial, abdicando, para agradar-lhe, de uma conquista obtida com tanto esforço, disciplina e sacrifício. “Essa abdicação merece todos os louvores de mim, dos Mestres e dos Deuses”, disse comovido de coração Mestre Agastya, que, após essas palavras, sentou-se em Padmasana (posição de Lótus) e entrou em profundo estado meditativo. Vindhyachal e todos os presentes não só puderam sentir as vibrações de consciência e de sabedoria emanadas pelo Mestre Agastya, mas puderam mesmo perceber que todos os seres se regozijavam com tamanha energia que vibrava a partir do Mestre Agastya. Todas as plantas se tornaram mais verdes, as árvores, mais frondosas, as flores, mais coloridas, os animais, mais alegres, os pássaros cantaram de forma mais melodiosa, os sons do vento na folhagem e os sons das águas dos riachos e dos rios se transformaram em uma maravilhosa sinfonia e os seres humanos presentes encheram seus corações de amor e se viram inebriados de imensa felicidade. Todos, então, se prostraram diante de Mestre Agastya e lhe agradeceram imensamente por lhes propiciar a vivência de uma tão profunda experiência espiritual.

Terminada, então, sua missão, Mestre Agastya partiu em peregrinação para o Norte em direção aos Himalayas. Antes de sua partida, Vindhyachal, ainda comovida, agradecida e feliz pela experiência então vivenciada, disse para Mestre Agastya: “Que mais podemos fazer para agradecer essa visita de um Mestre tão ilustre e as experiências por todos vivenciadas?” Agastya, com o coração iluminado de amor por poder compartilhar mais aquele ato, disse: “Permaneça nessa altura que você sempre esteve, pois, quando eu voltar, estarei ainda mais velhinho e, assim, ficará mais fácil de eu chegar a seu topo”. 

E, claro, que Vindhyachal não poderia negar tal pedido. Aconteceu, porém, algo milagroso na vida da cordilheira Vindhyachal. O acontecimento com Mestre Agastya, no topo do Vindhyachal, se espalhou rapidamente por toda a Índia e, assim, todos os peregrinos começaram a se dirigir para aquela montanha, onde uma experiência espiritual tão intensa havia sido vivenciada. E não só os peregrinos para lá acorriam, mas, também, Sadhus e Mestres de toda a Índia e, mesmo, de outros países. 

A partir de então, Vindhyachal recebia tantas visitas que passou a existir em contínuo estado de Santosha (contentamento), esquecendo-se, completamente, de competir com os Himalayas e sentia-se imensamente gratificada por recepcionar Sadhus, Mestres e peregrinos que haviam ido aos Himalayas, mas que, também, faziam questão de meditar no agora famoso Vindhyachal, não se importando com sua altura.

E tudo na Índia voltou ao normal e mais uma montanha se tornou sagrada naquele fantástico País - a famosa montanha onde Mestre Agasthya entrou em Samadhi – o Vindhyachal...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Guia...

Ninguem tem uma bailarina linda como a minha.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Momentos noturnos

Fotocas da minha cidade adotiva durante a noite.



 Casarões em torno do "pirulito".



Amigos embaçados (fotógrafo testando efitos da maquina durante a noite): Jackson, Oluap, Rodolfo, Nádia e um ali que não conheço...


Os mesmos amigos, agora desembaçados (mas o fundo sumiu, acho que vou precisar de curso de fotografia).




Eu e o museu que eu pensava que era Igreja, mas que já foi até prisão lá nos antigamente da vida.



Eu e os queridos Mukesh e Edilayne


Notem o nome da república... deve ser das boas.



Só uma de algumas das curiosidades interessantes sobre a cidade, espalhadas pelas ruas.



Isso aqui é um tipo de feira de badulaques (ocupa quase um quarteirão e olha que tem um monte de coisa legal), que fica "fechada" ao ar livre durante a noite, tudo exposto, apenas com esses cabos de aço e um ou outro protegendo... queria saber
quantos 48 segundos um negócio desses duraria em São Paulo sem que depenassem tudo...






Mais novidades no mesmo bat canal, em algum bat horário.

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+ do mesmo : Shivam Yoga em Ouro Preto

Seguem algumas fotos do curso de massoterapia ayurvédica que ocorre por aqui (lembrando que se clicar nas fotos elas ficam em tamanho maior):


A tchurma (faltou a moça das formigas, que foi a fotógrafa)



















Eu e Nádia, moça das formigas e dupla de curso.




Eu, Marcelo, padma, namaskar e o braço do Jorge





Tudo indo muito bem.

Om Shiva !

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[OFF] - Gênios do Vestibular

Acabei de receber isso por email e precisei compartilhar :








Qual é a função do apóstrofo? (Esta merece um troféu)

 






 
Não existe nenhum comentário que esteja à altura desta resposta... 

  Meditemos a respeito.









;)

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A relação entre Yoga e Meio Ambiente

por Tales Nunes, editor assistente dos Cadernos de Yoga (link aqui )

O Yoga é muito mais do que uma prática corporal, é um estilo de vida. E como um estilo de vida, abarca não apenas o âmbito individual, mas o coletivo. Um indivíduo que tenha um comprometimento com uma vida de Yoga tem influência nas pessoas ao seu redor e no ambiente em que está inserido. Vejamos então como a prática de Yoga está vinculada a uma atitude ecologicamente ética e a uma aproximação da natureza.


O Yoga propõe uma conduta ética que é balizada por valores que chamamos de yamas. Entre estes, estão a não-violência e o desapego. Existem outros valores yogis, mas a incorporação de apenas esses dois no nosso dia-a-dia é em si uma postura revolucionária, de transformação ambiental coletiva.

Compreender o que é desapego e incorporar esse valor nos mostra que podemos levar uma vida muito mais simples do que levamos. Ajuda-nos a ver os bens materiais de maneira mais objetiva, colocando o valor de uso acima do fetiche. E isso faz com que tenhamos a lucidez para consumirmos menos, o que significa poupar a natureza e poluir menos. Por sua vez, viver a não-violência é fundamental para que preservemos e tentemos evitar causar dano a qualquer tipo de manifestação de vida.

E como ferramenta de transformação, o Yoga nos oferece, também, uma ampla gama de práticas corporais. A partir da consciência do nosso corpo, da nossa respiração, do espaço que ocupamos no mundo, o Yoga ajuda a nos conectar com os ritmos e as forças da natureza. Além disso, por meio da meditação e do questionamento, o Yoga nos coloca numa postura de reflexão sobre qual é o nosso papel individual e social na vida. São muitos os relatos de praticantes de Yoga que mudaram completamente o seu estilo de vida, simplificando-o.

São freqüentes os casos de pessoas que pararam de comer carne, outras que largaram seus trabalhos, pois descobriram que estes não faziam mais sentido em suas vidas (muitas vezes por serem trabalhos eticamente questionáveis) ou mesmo que saíram da cidade e foram morar junto à natureza. Há diversas histórias também de yogis que permaneceram nas cidades, mas engajaram-se em trabalhos sociais ou ambientais.

Em Curitiba, temos um grupo de yogis engajados na campanha a favor do uso da bicicleta e do movimento “Jardinagem Libertária”, em prol de uma ocupação mais humana dos espaços públicos urbanos. Estas são pessoas que fazem a diferença e não esperam pelo poder público para realizar as mudanças que o nosso planeta pede hoje. A transformação que precisamos realizar é muito mais urgente do que a aparelhagem estatal consegue efetivar. E é justamente nesse ponto que entra o Yoga, tocando as pessoas e mobilizando-as a mudar, a fazer diferente, a fazer mais consciente.

Hoje a causa ambiental está em cena. Empresas que poluem, exploram e degradam o meio ambiente apresentam uma imagem de responsabilidade social e ambiental. Outras tantas usam esse filão para vender mais dos seus produtos. O que é um paradoxo, pois quanto mais consumimos, mais degradamos. Ou seja, está na moda ser “ecológico” e nós sabemos exatamente o que fazer, coletivamente e individualmente, para minimizar os danos que estamos causando no nosso planeta. Porém, parece haver um fosso enorme entre a teoria e a prática. Esquecemos que as grandes transformações são feitas a partir de pequenos atos cotidianos. E assim seguimos querendo mudar o mundo, com o discurso mudado, totalmente consciente, porém sem querer abrir mão de muitos dos nossos confortos.

Vejo o Yoga, nesse sentido, como um educador, um disciplinador. Um disciplinador do nosso corpo, ensinando-nos a nos alimentarmos melhor e a consumirmos alimentos de boa procedência (que agridam o mínimo o meio ambiente e que sejam saudáveis ao nosso corpo). Um disciplinador da nossa mente, refreando os nossos desejos, ensinando-nos que consumir não nos faz mais felizes, como nos insiste em inculcar as propagandas. Acredito, portanto, que o Yoga pode promover a ponte entre a teoria e a prática, justamente pela disciplina física, mental e emocional que promove.

Uma das razões do nosso planeta estar na situação de degradação atual é o nosso antropocentrismo, a nossa idéia equivocada de que podemos controlar a natureza. Achamos ser uma espécie superior às demais e olhamos a natureza como “recurso”, que está aí para nos servir e ser usado por nós para suprir os nossos desejos que, vale ressaltar, não são necessidades, são luxos. E por causa disso, os espaços naturais foram reduzidos. E antes o que nos englobava, florestas, vegetação natural, foi por nós englobado, cercado, demarcado, restringido.

A nossa ciência entende e manipula aspectos isolados da natureza. O todo, a compreensão global, o encadeamento de causas e conseqüências mais distantes e a longo prazo, nos é, na maior parte dos casos, desconhecida, ou no máximo especulada. Compreendendo isso, Goethe disse:  “A natureza reservou para si tanta liberdade que não estamos em condições de competir com ela em toda a sua extensão ou de acossá-la com o nosso saber e nossa ciência”.

A filosofia yogi traz consigo essa consciência. Que é a consciência de unidade entre todas as manifestações de vida, entre nós e a natureza. E, a partir disso, não comer carne não nasce de uma atitude de ativismo ambiental – apesar de hoje haver argumentos de preservação ambiental suficientes para pararmos de comer carne -, mas de uma atitude de reverência a todas as manifestações de vida, de respeito à natureza.

E mesmo sendo vegetarianos, estamos às avessas com o que escolhemos para nos alimentar. Quando moramos em cidades e não produzimos o nosso próprio alimento, perdemos a consciência sobre a cadeia alimentar. Os alimentos chegam a nossas mãos praticamente prontos. Assim, perdemos também a consciência sobre todo o processo de produção do alimento. É isso que faz com que a criancinha que vive na cidade se sinta maravilhada ao descobrir que o ovo vem da galinha. Ou que faz com que ela ignore que a carne que ela come vem do mesmo bichinho que ela vê nos desenhos animados da televisão. Esses são exemplos grotescos, mas o fato é que hoje é difícil monitorar a forma como é produzido o que comemos. Especialmente no nosso país, onde não podemos confiar nos órgãos públicos reguladores que deveriam garantir a qualidade do que é produzido. Cabe a nós buscar, vegetarianos ou não, pesquisar e procurar consumir alimentos frescos, de preferência não industrializados e de pequenos produtores locais, para podermos saber a origem do que nós consumimos.

Consumo consciente não se restringe aos alimentos, inclui muita atenção diária e reflexão sobre o que realmente necessitamos, o que é superficial e o que é necessário. Precisamos ter claro o valor que os objetos realmente têm para nós. Como indivíduos, cidadãos e yogis temos esse comprometimento com a coletividade e com o meio ambiente. E se agirmos (consumirmos) conscientes e pensando não só em nós, mas no todo, já estamos fazendo muito. Consumir consciente é uma grande força de reivindicação que nós temos e o Yoga pode ser uma importante ferramenta que nos mantém alertas, despertos, com o pensamento voltado para nós e para o Todo.

domingo, 11 de abril de 2010

Frases sábias soltas por aí...

- “O primeiro passo para o bem é não fazer o mal”

Jean-Jacques Bousseau, Filósofo e escritor francês.
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- “A não-violência é a qualidade mais fina da alma, mas ela se desenvolve através de prática.”


Mahatma Gandhi, Político Pacifista Indiano.
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- “Aquele que conhece o bem faz o bem”

Sócrates, Filósofo Grego
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- “O mais alto grau da paz interior decorre da prática do amor e da compaixão.”


Dalai Lama
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- “Tendo como que uma suspeita de sua licantropia você está prodigiosamente armado para a guerra.”


Arthur Rimbaud
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- “Depois da guerra os homens têm todos um ar desmoralizado...”


Günter Grass
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- “A guerra admite como lícitas muitas práticas condenáveis”

Montaigne

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- “A violência é o último refúgio do incompetente.”

Isaac Asimov – escritor e astrônomo
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“O que não se consegue pela razão, pela sabedoria e pelo tato jamais se alcança pela força.”

Michel Montaigne
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“A traição e a violência são a justa recompensa da traição e da violência”

Emile Branteé
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“Quando agredida, a natureza não se defende. Se vinga.”
“A violência fascina os seres moralmente mais fracos.”

Albert Einstein
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“O mais apavorado é o que semeia o medo. A violência é a mãe da violência.”

Sófocles
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“Será justa a violência cometida pelo “rico”, e injusta a cometida pelo frágil e desamparado?”

Platão
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“Fazer o bem é a sua própria recompensa”

Rodrigo Chede (kkk)


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Macacos dançantes.

Pelo visto hoje vai ser o momento dos vídeos...

Uma certa pessoa que surgiu do nada (adorei, adorei) e que gosta de Nietzsche me fez lembrar de uma coisa bacana.

Cá está  :



Já vi gente se ofender por ver esse vídeo (acredite se quiser), mas como eu só mando o link do meu blog para macacos legais, acho que eles vão entender que não há nada de ofensivo.É bom saber rir de nós mesmos.E pensar um pouco também.

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Yoga, ups, quer dizer... YODA

Pra quem não sabe... o bichinho verde dos vídeos abaixo é o tal do Yoda, o "mestre dos Jedis" (e se você não sabia disso, nem sabe o que é um Jedi e nunca viu um filme da série, saia de Saturno  e volte pro planeta Terra, porque aqui AINDA tem coisas legais).

Eu tenho mania de relacionar assuntos ou personagens de filmes... com Yoga.Coisa de gente chata e bitolada mesmo...

Mas aqui nem terei esse trabalho, pois a coisa foi feita já propositalmente nos filmes "Star Wars".

Pra quem tambem não sabe, na época em que o personagem foi concebido, lá no meio pro fim dos anos 70,  George Lucas estava apredendo um pouco a respeito do Yoga e de coisas relacionadas ao Hinduísmo.A respeito da filosofia, da cultura,  da India... e da relação Mestre-Discípulo.

Tenho um "almanaque" do Star Wars comprado em 1993 na Inglaterra que era sobre " a data comemorativa dos 15 anos do primeiro filme" e onde ele falava sobre isso (dentre outras zilhões de curiosidades sobre o filme, onde, por exemplo, o protagonista a princípio era uma mulher e não o Luke) .Na época eu era interessado apenas nas lutas de sabres de luz e na roupa assutadora do Darth Vader, não ligava muito para filosofias... depois que fui resgatar isso.

As explicações sobre a tal da "Força" (que seria uma espécie de energia que liga todos seres do Universo e inclusive possue um lado negro e sedutor, alimentado especialmente pelo ego e que pode ser extremamente perigoso se não for controlado),  toda aquela coisa de "mestre e padawan" e aquele monte de ensinamentos que o bichinho verde solta durante os filmes (sempre falando "de trás pra frente", uma das melhores características do "super Jedi") , foi totalmente inspirado nessas leituras de George Lucas.

E não é por acaso que o nome dele é Yoda, uma clara referência ao nome Yoga.

Esses dias estava batendo papo com uma amiga que também adora cinema e mandei um vídeo pra ela.

Independentemente do "cenário" dos filmes, da ficção científica, da coisa hollywoodiana, fato é que se prestarmos atenção nas palavras deste senhor de mais de 800 anos... parece que estavamos tendo uma aula sobre filosofia yogin.

Segue abaixo um video simples, com legenda, de uma das minhas cenas prediletas do melhor filme dentre toda a série (o Império Contra-Ataca): aprendam com o Mestrinho. hehe





E aqui outro vídeo com diversas falas dele ao longo dos 6 filmes da série (e também com alguma pancadaria... rs)... pra quem gosta, um prato cheio.
Essa parte é sem legenda.

"A sabedoria de Yoda"







[]'s

_/\_ (nasmastê)